RUSSIA 2-3 PORTUGAL
PARABÉNS PORTUGAL
Com uma participação 100% vitoriosa, a Selecção Nacional de Futsal Feminina
sagrou-se, esta quarta-feira, vencedora do II Torneio Internacional de
Moscovo.
No derradeiro encontro da prova, as comandadas de Jorge Braz defrontaram a
selecção anfitriã, vencendo por 3-2. Para a história ficam, também, as vitórias
por 5-0, diante da Hungria, e por 7-2, frente à formação do Irão.
A precisar de apenas um empate para conquistar o troféu, a Selecção Nacional
sentiu algumas dificuldades nos momentos iniciais da partida, tendo sofrido o
primeiro golo no segundo minuto. No entanto, bastaram dois minutos para Inês
Fernandes devolver a igualdade ao marcador.
Ainda antes do interregno, Mélissa - considerada a Melhor Marcadora do
Torneio - trouxe alguma tranquilidade à Equipa das Quinas, assinando o 2-1, e,
já nos minutos iniciais do segundo tempo, foi a vez de Rita Palma aumentar a
vantagem lusa. Nos minutos finais do encontro, a Rússia conseguiu reduzir para
3-2.
Portugal alinhou com Natalina Silva, Rita Martins, Ana Azevedo, Daniela
Ferreira e Mélissa. Jogaram ainda Daniela Ribeiro, Sofia Vieira, Bruna Morais,
Inês Fernandes, Juliana Sousa, Sofia Ferreira, Maria Martins, Rita Palma e Sara
Fatia.
Equipa organizada merece títuloFazendo a análise ao
encontro, Jorge Braz admite que a equipa sentiu na pele a qualidade da Rússia,
recorrendo-se da organização para ultrapassar as dificuldades. "Tivemos momentos
de grande organização e de excelência, mas também de alguma desconcentração, que
nos trouxeram alguns calafrios normais, tendo em conta que a Rússia é uma equipa
com bastante qualidade. Quando a equipa percebeu que o jogo teria de ser
racional e organizado, facilmente ultrapassámos as dificuldades e fomos capazes
de dar a volta ao resultado. Penso que nos organizámos melhor depois do golo e
poderíamos ter marcado mais, mas é a eterna questão da finalização".
Com três vitórias em outros tantos jogos, o Seleccionador Nacional diz-se
plenamente satisfeito, salientando o mérito das jogadoras. "Fizemos um pleno de
objectivos, com jogos diferenciados, mas com qualidade para justificar o título.
O balanço global final é fantástico, extremamente positivo, porque, apesar dos
poucos treinos que têm, estas jogadoras voltaram a fazer algo fantástico e o
potencial que possuem depressa se transformará em competência como ficou aqui
demonstrado", explicou.
Desenvolver o potencial para garantir futuro
"Quando estas jogadoras perceberem melhor o jogo e forem capazes de jogar a dois toques, formarão uma equipa fantástica. As jogadoras têm um potencial enorme, só temos de o saber desenvolver. No fundo, este grupo acaba por representar todo o Futsal Feminino Português, porque temos muito potencial escondido e quando o pudermos desenvolver em pleno, as equipas terão pernas para andar", afirmou Jorge Braz ao projectar o futuro da Equipa das Quinas.
"Quando estas jogadoras perceberem melhor o jogo e forem capazes de jogar a dois toques, formarão uma equipa fantástica. As jogadoras têm um potencial enorme, só temos de o saber desenvolver. No fundo, este grupo acaba por representar todo o Futsal Feminino Português, porque temos muito potencial escondido e quando o pudermos desenvolver em pleno, as equipas terão pernas para andar", afirmou Jorge Braz ao projectar o futuro da Equipa das Quinas.
Considerando o torneio um momento de evolução privilegiado, o Seleccionador Nacional destaca a experiência internacional e o nível de competição que proporciona. "A equipa sai reforçada pela experiência internacional, por perceberem a exigência e intensidade que existem a este nível. A possibilidade de poderem competir ao mais alto nível é fantástico e só ajudará a desenvolver o potencial que já têm. Esta selecção fez apenas 20 treinos em toda a época e conseguiu apresentar momentos de organização muitos bons, o que é incrível. Existe potencial e competência, mas o mais importante é trabalhá-los e cosenguir sempre mais, por isso temos de continuar com o trabalho que temos vindo a desenvolver", explicou.
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